O Coiço, deseja a todos os visitantes um Santo e Feliz Natal 2008.
E um próspero Ano Novo 2009
Com muitas Felicidades.
«Felicidades»
26 Dezembro 2008 Veja este link:
O director de Informação da RTP mostra-se optimista face aos desafios da crise e garante que, em 2009, a sua equipa vai fazer ainda melhor
O ‘Telejornal’ voltou a ser o noticiário mais visto em Novembro. Qual é o segredo?
Fazemos um trabalho honesto e digno da confiança dos espectadores. Digo isto há muito tempo e insisto: a confiança é a palavra-chave. As pessoas sabem o que esperar do ‘Telejornal’. Nunca houve tanta concorrência informativa como hoje, nem nunca os espectadores tiveram tantos canais de televisão à sua disposição. Portanto, a única razão para termos mais audiência que os outros é fazer um trabalho melhor.
Que balanço faz deste primeiro ano como director de Informação da RTP?
É um ano positivo, rodeado de uma equipa trabalhadora e empenhada, profissional, criativa, dedicada, capaz de provar o fel para depois saborear o breve prazer da recompensa, e não estou a falar de audiências, mas da satisfação de um trabalho bem feito e do dever cumprido, assim como da capacidade de afirmação que conseguimos demonstrar ao longo dos últimos meses de uma forma totalmente inequívoca. Por muito que isso doa a alguém.
Como comenta as acusações de que falta pluralismo político na informação da RTP?
Não tenho nada a dizer sobre isso. Essas acusações resultam de alguns maus fígados e de uma certa má consciência que existe nalguns sectores da sociedade portuguesa em relação à RTP. Posso compreender, mas não aceito, nem aceiterei em qualquer circunstância, que se coloque em causa o profissionalismo das pessoas que aqui trabalham. Não somos infalíveis. Cometemos erros, mas tentamos aprender com eles. Não nos satisfazemos com um trabalho menor quando temos a certeza e a convicção de que podemos fazer melhor. Mas as coisas devem ser relativizadas. E isso, tanto quanto sei, foram os comentários de duas pessoas...
Mas que obrigam a dar explicações.
Se me perguntarem se acho normal ir duas vezes ao Parlamento no espaço de seis meses explicar critérios editoriais tenho que responder que não. Acho profundamente anormal e disse-o aos deputados. Acho que revela má consciência em relação, nalguns casos, à própria democracia, mas isso transcende-me. Não tem a ver com a minha consciência profissional, nem com o trabalho que é produzido e colocado no ar todos os dias. Se assim fosse, numa época de tanta concorrência como esta e com tantos produtos informativos como nunca houve na história do País, os resultados seriam diferentes.
Como encara o papel da Entidade Reguladora para a Comunicação Social?
Defendo a auto-regulação e a regulação. Em relação à monitorização do pluralismo político-partidário, acredito que todos os envolvidos no processo tenham vindo a aprender alguma coisa, ainda que às custas de algum impacto na imagem da RTP.
A informação da RTP é, portanto, isenta e livre?
Sim. Mas é mais do que isso. É criativa, inovadora, surpreendente, plural, democrática, serena e não move campanhas nem contra nem a favor de ninguém – coisa que não sei se todos os operadores televisivos podem dizer com esta tranquilidade. Podia ser melhor? Claro que sim! Tem condições para isso e desejo que seja ainda melhor.
Em que aspectos?
Em todos. Essa é uma das belezas da Informação. Não é uma ciência exacta, não é um produto acabado e as notícias nunca se repetem. Temos sempre caminho para errar e para aprender. E isso é fascinante.
Então as audiências não o fazem sentir-se mais seguro?
Na RTP, as audiências não são um objectivo, mas uma consequência. Os resultados que a RTP tem obtido são absolutamente satisfatórios e isso, seguramente, custa a engolir al-gumas pessoas que tentam denegrir a nossa imagem e o nosso trabalho e que têm obviamente motivos comerciais e/ou pessoais para se comportarem de uma determinada maneira. Trabalhamos para não defraudar as pessoas e para alimentar a relação de confiança que temos com os portugueses. E fazemos isso inovando.
Inovando como?
O documentário sobre o José Saramago (‘Levantado do Chão’), por exemplo, que foi exibido em horário nobre. Isso só seria possível na RTP. Qualquer canal comercial desvalorizaria logo à partida este programa, por não o considerar competitivo. Na RTP temos toda a diversidade de géneros, produzimos mais e melhor informação, com menos recursos do que alguma vez foram utilizados e com os melhores resultados desde que existe televisão privada em Portugal. As audiências são fundamentais, na medida em que medem a eficácia daquilo que fazemos. Só não podem é ser obsessivas. E no caso da RTP não o são. O facto de não publicarmos comunicados eufóricos sobre os nossos resultados mostram um grande respeito para com os telespectadores e uma grande noção de que tudo é efémero. Existem conceitos editoriais que têm vindo a evoluir e tentamos surpreender as pessoas.
Quais são os seus objectivos para 2009?
Melhorar ainda mais o funcionamento da redacção, o aproveitamento dos recursos que temos e o retrato que fazemos da realidade do País e do Mundo com olhos portugueses, seja para os que vivem em Portugal ou para os cinco milhões que vivem no estrangeiro. Isso é imperativo. Pretendo ainda criatividade, envolvimento nas novas tecnologias, porque é fundamental nos aproximarmos das gerações mais jovens, que estão a afastar-se na TV generalista. Isso implica uma grande reorganização interna dos fluxos de trabalho.
Em França, a TV pública vai perder a publicidade. O que acontecerá à RTP se isso acontecer também em Portugal?
É uma decisão política e financeira. Na minha opinião, não tenho a certeza se a redução da publicidade na RTP significa maiores receitas comerciais para os outros canais. Vale a pena recordar que existe um contrato assinado pela RTP com a cobertura do Estado português, que assegura que a estação utiliza o dinheiro da publicidade apenas para pagar a dívida. Se esse dinheiro deixar de entrar na empresa, haverá um problema para resolver, que não é só da RTP mas também do País.
Que medidas é que a informação da RTP vai tomar para combater a crise em 2009?
Temos um objectivo de contenção de custos no próximo ano, que me parece inteiramente razoável e desejável. Pretendemos cumprir objectivo puxando pela nossa capacidade criativa de conseguir fazer mais com menos. Acho que isso é um bom exercício e não mau. Pela minha experiência pessoal e profissional, sempre que alguém se empenha em fazer mais com menos consegue fazer mais e melhor. Queremos gerir o dinheiro que temos à nossa disposição com responsabilidade e rigor, mantendo as obrigações que temos com o público.
Vai continuar a ser pivô do ‘Telejornal’?
Acima de tudo sou jornalista. Essa é a minha carreira e a minha profissão. Enquanto puder fazê-lo vou continuar a fazê-lo. Tenho uma carreira longa e o facto de exercer o cargo de director de Informação obriga-me a trabalhar mais horas e a dedicar mais tempo a outras tarefas. Mas não vejo isso como um aspecto negativo. É uma questão de maior disciplina e reorganização do tempo. Mas quem corre por gosto não cansa e eu gosto muito daquilo de faço. Tenho essa grande vantagem.
PERFIL
José Alberto Carvalho, de 40 anos, nasceu em Penacova e é casado com Marta Atalaya, da SIC. Estagiou na Antena 1 e passou pela Rádio Nova antes de entrar na RTP. Na SIC, chegou a ser director editorial do projecto on-line. Voltou depois à RTP, onde assumiu cargos de direcção desde Outubro de 2001.
NOVIDADES 2009: 'MELHOR DO MESMO'
O que é que a informação da RTP nos reserva para 2009?
Melhor do mesmo.
O ‘Prós e Contras’ vai continuar?
Sim. É um programa obrigatório para o debate das grandes questões nacionais e internacionais. É imperativo que continue. Até porque 2009 não vai ser um ano fácil e haverá, certamente, muitas matérias a debater.
Os espaços de Marcelo Rebelo de Sousa e António Vitorino também se vão manter?
O que costumo dizer é que todos os programas e todos os formatos estão em permanente monitorização e observação. É uma actividade perfeitamente rotineira e desejável.
Além do Adelino Faria, vão apostar em mais caras novas?
Para já não temos nada previsto, mas é natural que surjam espaços novos.
RTPN
'HÁ MUITA COISA PARA MELHORAR'
O lançamento do primeiro canal de notícias da estação pública foi um dos maiores desafios para José Alberto Carvalho: 'Demos um grande salto nos últimos meses na RTPN. É mais uma demonstração de como conseguimos fazer um pouco mais – e em alguns casos muito mais – com o mesmo ou com menos. A RTPN tem um caminho longo pela frente, mas também tem um caminho de afirmação e persistência. Nada se muda de um momento para o outro e seguramente que há muita coisa para melhorar. É um trabalho infinito. Mas não estava à espera que fosse possível alterar o panorama do cabo de um momento para o outro.'
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